quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cabinet Elizabeth de Portzamparc - Salas de Recepção, PARIS

Grandes aberturas possibilitam a interligação entre salas de almoço e salão de recepção


Linguagem sinuosa e grandes vãos
unificam espaços diferenciados


No início de 2004, Elizabeth de Portzamparc venceu o concurso de idéias organizado pelo grupo francês Banque Populaire para reorganizar os espaços de recepção da diretoria e da presidência. Eles ocupam o décimo andar de edifício de frente para o rio Sena e próximo à torre Eiffel. São cinco salas de almoço, com diferentes dimensões, eventualmente utilizáveis em conjunto. A incorporação do terraço existente permitiu ampliar o espaço de recepção.A arquiteta decidiu não abrigar todo o programa em espaço único e divisível, uma vez que o pé-direito baixo poderia causar sensação desagradável nos usuários. Optou, então, por ambientes distintos para cada sala, mas projetados de maneira a permitir a integração.O hall de entrada, iluminado zenitalmente, conduz ao espaço central de recepção (com cerca de 140 metros quadrados), a partir do qual se tem acesso às cinco salas de almoço. Ali se destaca um grande painel azul sinuoso, concebido como elemento cenográfico. Iluminado pela claridade do terraço, o salão se beneficia ainda da luz difundida por uma das janelas voltadas para o Sena. O tapete de lã azul degradê, tecido artesanalmente e desenhado pela arquiteta, alude ao grupo financeiro.


Cada uma das salas tem identidade própria, expressa por formas e cores. A unidade entre elas é obtida com o uso dos mesmos materiais: assoalho de tábuas largas de carvalho, mesas de madeira, cadeiras e poltronas revestidas com tecidos quentes, paredes claras, iluminação suave e indireta, entre outros. Na sala maior, duas paredes curvas e inclinadas receberam revestimento de pintura termoplástica dourada opaca, e abrigam nichos de vidro jateado, guarnecidos de objetos de arte. As formas dão a impressão de aumentar o espaço, além de favorecer o conforto acústico.


As duas salas menores evocam o logotipo do banco, com degradês de azul acinzentado em uma e painel da mesma cor, em tom mais forte, na outra. O fechamento é feito por um jogo de paredes acústicas, móveis e lisas, pintadas de branco, sem nenhuma articulação aparente, e que, acionadas eletricamente, deslizam sobre trilhos invisíveis presos ao teto, transformando os ambientes. Um pouco isolada, com paredes curvas revestidas de couro branco, a pequena sala de almoço da presidência recebeu tratamento contemporâneo especial. Dobras se desprendem das paredes, sublinhando as curvas; a menor delas transforma-se em aparador.


A estrutura metálica proposta para integrar o terraço à área de recepção dá continuidade à fachada do edifício. Ela fica presa ao teto, uma vez que o piso da varanda não suportaria seu peso e o do novo sistema mecânico para a limpeza das vidraças.


Para evitar a absorção de ruídos, a cobertura do terraço recebeu tratamento acústico especial e as paredes cegas foram recobertas por painéis microperfurados de carvalho, que possuem também função estética. O piso foi revestido por réguas de pedra bege opaca, com 20 centímetros de largura, tratadas e colocadas como o assoalho dos interiores. A mesma pedra foi colocada nos parapeitos das janelas e nas aberturas da fachada.



Elizabeth é autora dos projetos das cadeiras, poltronas, mesas moduláveis e carrinhos móveis para estocagem de mesas desmontáveis.



Texto resumido a partir de reportagem de Éride Moura
Publicada originalmente em PROJETODESIGN
Edição 314 Abril de 2006

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Irmãos Campana no Museu Vitra

O Vitra Design Museum, abriu suas portas em 1989, estruturado no primeiro edifício europeu de Frank Gehry. O museu nasceu com um acervo de criações de alguns grandes nomes do Design para a empresa, como Charles e Ray Eames. Conforme o acervo crescia,veio a idéia de criar um museu público do design de móveis.
Hoje o complexo conta, além do prédio de Gehry, com projetos assinados por Zaha Hadid,Tadao Ando, Citterio, Alvaro Siza e Nicholas Grimshaw.
Desde então, o programa de exposições conta com nomes que colocaram o museu em posição de destaque no cenário mundial, como LeCorbusier, Frank Lliyd Wright, Joe Colombo e Isami Nogushi. Conta também com uma das maiores coleções de móveis, com peças representando todos os estilos, desde o séc. XIX até os dias de hoje.

Atualmente, para celebrar os 20 anos do museu, acontece a exposoição "Antibodies" com os brasileiros Fernando e Humberto Campana. Os irmãos designers vem trabalhado juntos desde 1989 e, ao longo desses 20 anos, a dupla se consagrou como um dos nomes de maior prestígio no design da atualidade.
Móveis, objetos e peças de iluminação assinados pela dupla são reconhecidos mundialmente, através de publicações e exposições
como no Museu de Arte Moderna de Nova York. Além disso, eles têm suas criações fabricadas por algumas das mais renomadas empresas do mundo, como as italianas Edra e a Alessi.

A preocupação da dupla com o uso de materiais reciclados, o mix de materiais naturais e artificiais e as formas inusitadas tornam suas peças sempre atuais. Segundo eles, o material é quem vai determinar a forma e a função do objeto.
A exibição, que vai até Fevereiro de 2010, reúne fotos, protótipos, filmes e entrvistas, além, é claro, de mais de 80 criações da dupla, entre móveis, objetos e luminárias.


Fonte e fotos: http://www.design-museum.de

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Balzaquianas...... um pouquinho de Comportamento, Cultura e História !!!!

Há quem empregue a palavra balzaquiana de forma pejorativa e até negativa.

Mas, na realidade, é com 30 anos que as mulheres chegam ao seu ápice: mais maduras, realistas e vividas, elas esbanjam sensualidade e realização.

Elas são mais maduras, sensuais, menos tímidas, mais realistas e, principalmente, vividas. As balzaquianas, como ficaram conhecidas as mulheres de 30 anos, já suportaram muitos preconceitos pelo estigma que essa palavra trazia. Com tom pejorativo, muitas vezes eram rotuladas como "balzaquianas encalhadas", já que, antigamente, para se viver um romance era preciso ter no máximo uns 20 e poucos anos.

O escritor francês Honoré Balzac (1799-1850), que viveu no início do século XIX, foi o primeiro a falar da incompatibilidade de casais e trazer à tona a discussão sobre a idade feminina. Foi ele quem considerou as de 30, mulheres no ápice da sua vida sexual, que conhecem como ninguém a arte de seduzir e encantar, e têm muitas histórias para contar.

Como na adolescência, a mulher desabrocha depois dos 30 anos. Adquire um ar mais sensual e os hormônios, mais harmonizados, borbulham diferentes. A pele tem outra textura, o cheiro fica mais forte e elas, mais sensíveis. As balzaquianas realmente vivem um florescimento de valores intelectuais e espirituais. É uma conjunção imbatível: elas aliam belos dotes físicos, a maturidade pessoal e encontro espiritual. Mas, há uma mudança no padrão das 'balzacas'. Diferente do início do século XIX, quando Balzac escreveu seu livro e trouxe uma nova realidade para a sociedade, hoje se vê esse período mais alongado, com mulheres de 40 e 50 anos vivendo na sua plenitude. Elas se cuidam mais e têm a possibilidade de fazerem uma manutenção física melhor. Fora a experiência de vida, pois o tempo é uma grande escola para quem quer aprender. E além de bonitas, elas têm bagagem. Parece que a vida começa aos trinta. Ou pelo menos um novo sentido de vida, aonde as dúvidas vão se modificando, os medos são substituídos e os valores aperfeiçoados. E como já dizia Balzac em seu livro: "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... obedece a um sentimento consciente. Escolhe... dando-se.

A mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode comparar nem apreciar... Uma mulher... se esconde sob mil véus... Afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser pudica e até embelezar-se com a desgraça", finaliza.

Mais do que um simples romance, é também uma aula de história, onde desfilam os acontecimentos de uma França pós-revolucionária, durante o governo de Napoleão Bonaparte.

O livro trata a fundo da questão do destino da mulher na sociedade e, em particular, dentro do casamento. "A Mulher de Trinta anos" contém estudos de psicologia feminina de extrema agudeza. Sua personagem principal, Júlia d`Àiglemont, é o primeiro grande retrato da mulher mal casada, consciente da razão de seus sofrimentos e revoltada contra a instituição imperfeita do matrimônio. onstitui uma etapa na história da emancipação feminina. Revela os sofrimentos da mulher incompreendida que não encontrou no casamento a realização de seus sonhos.

Balzac é um dos primeiros a focalizar o drama da incompatibilidade de casais.
Prestou um serviço imenso às mulheres, ao duplicar para elas a idade do amor. Antes dele, todas as namoradas de romance tinham vinte e poucos anos. Ele prolongou até os trinta, quarenta anos, sua vida ativa, idade que considerava o ápice da vida amorosa da mulher.

No primeiro capítulo, em uma época onde nem ao menos se sonhava com o divórcio, o pai de Júlia a alerta sobre os cuidados da boa escolha de um marido: "As moças criam freqüentemente nobres, arrebatadoras imagens, figuras ideais, e forjam idéias quiméricas a respeito dos homens, dos sentimentos, do mundo; depois atribuem inocentemente a um caráter as perfeições que sonham e nisso confiam; amam no homem de sua escolha essa criatura imaginária; porém mais tarde, quando não há mais tempo para libertar-se da infelicidade, a ilusória aparência que embelezaram, seu primeiro ídolo, enfim, se transforma num esqueleto odioso". Sobre o futuro genro ele conclui: "E um desses homens que o céu criou para tomar e digerir quatro refeições por dia, dormir, amar a primeira mulher que apareça e bater-se. Não entende a vida... não é dotado dessa delicadeza de coração que nos torna escravos da felicidade de uma mulher...". Mesmo assim nossa heroína casa-se com Vitor, oficial do exército de Napoleão, tornando-se a infeliz Sra. D'Aiglemont. Em carta para uma amiga confessa sua desilusão pelo amor: "Vais casar, Luisa. Essa idéia faz-me tremer. Pobre criança, casa-te; depois, dentro de poucos meses, um dos teus mais cruciantes desgostos será proveniente da recordação do que nós éramos outrora...".

Sobre a noite de núpcias, escreve: "Quando meu marido entrou, quando me procurou, o riso que ouvi, riso sufocado sob as musselinas que me envolviam, foi o último lampejo daquela suave alegria que animava os folguedos da nossa infância...".

Um casamento infeliz, e uma filha. A situação de Júlia parece trágica. A descrença no amor toma conta da personagem. O marido, distante espiritualmente, mantendo relações de adultério, não mais lhe pertencia. Todos os seus sofrimentos e sacrifícios para manter a falsa união passam a ser justificados em nome da felicidade de Helena, sua filha, único bem que a prendia à vida.

A tristeza de Júlia seduz um jovem inglês. Artur, que promete o amor perfeito que seu verdadeiro marido nunca lhe proporcionara. Ambos passam a viver um amor irrealizável, o dever do casamento proíbe Júlia de concretizá-lo. "Não quero ser uma prostituta nem aos meus olhos nem aos olhos do mundo. Se não pertenço mais ao Sr. d'Aiglemont, também não pertencerei a nenhum outro". As barreiras morais da época condenam-na a infelicidade eterna.

Pode-se ver, no livro, a tradicional cena em que o amante, surpreendido pelo retorno do marido, esconde-se no armário. Mas, aqui o desfecho é trágico, chegando a ser cômico, pois para salvar a honra da amante, Artur, depois de Ter os dedos esmagados pela porta do quarto de vestir, corre para o peitoril da janela e, morre congelado pelo frio da noite parisiense. O segundo amor de sua vida termina, as trevas invadem seu coração. Júlia, agora com 26 anos, não encontra alegria nem mais em sua filha.

Ela explica sua angústia: "O casamento, a instituição sobre a qual se apóia hoje a sociedade, só a nós faz sentir todo o seu peso: para o homem a liberdade; para a mulher os deveres. Devemos consagrar aos homens toda a nossa vida, eles nos consagram apenas raros instantes... o casamento, tal como hoje se pratica, parece-me ser uma prostituição legal. Daí nascerem os meus sofrimentos. Mas, entre tantas criaturas infelizes... só eu sou a autora do mal, porque quis o meu casamento."

Ao, finalmente, chegar aos trinta anos Júlia conhece o Sr. Carlos Vandenesse, que nos introduzirá às idéias do que viria a ser considerada uma mulher experiente, uma mulher balzaquiana: "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... Com efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios que tem a fazer. Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra quer tudo aprender... Para uma jovem seja amante, precisa ser muito corrompida, e então é abandonada com horror, enquanto uma mulher possui mil modos de conservar a um tempo seu poder e sua dignidade... A jovem... acredita ter dito tudo despindo o vestido; mas uma mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser púdica e até embelezar-se com a desgraça".

A paixão de passar a freqüentar o coração dos dois, que se tornam amantes, sob o nariz do omisso d'Aiglemont. Júlia tem mais filhos. A trama familiar continua. Mas o fundamental é que estão lançados os fundamentos das idéias de um relacionamento moderno, que respeita o direito da mulher de ser feliz, antes mesmo da mudança nos valores impostos pela coletividade.

Agora a mulher está livre para amar a quem realmente demonstre merecedor de seu amor, está livre do estigma do peso da idade e, tudo isso se deve em parte a um nome, Honoré de Balzac.

Escrito no início do Século XIX, "A Mulher de Trinta Anos" aborda tema que continuam atuais até os dias de hoje, sentimentos que não se apagam com o tempo, presentes em todas as sociedades humanas, em todos os tempos, que garantem a universalidade de sua obra. Um grande clássico da literatura. Indispensável a todos os que querem se aprofundar na compreensão do "ser mulher"!



Texto de Honoré de Balzac -Escritor Francês do século XIX
fonte: http://diegocarloszanella.blogspot.com













Must Have dos Saldos de Inverno

Para a maioria das meninas aqui da Europa essa é a época mais esperada do ano. De 7 de janeiro até 27 de fevereiro acontecem os saldos de inverno. Peças com descontos de até 70% enlouquecem a mulherada que, apesar do frio quase polar, corre até as lojas atrás de boas compras, onde as temperaturas disparam.
Para quem quer aproveitar bem essa época, a dica é ter paciência. Além de ter que encarar os provadores abarrotados, as pilhas de roupas sempre bagunçadas, ainda tem os tais dos descontos progressivos. Por mais que você tenha paquerado aquela peça por meses, vale esperar um pouco mais, já que nas primeiras semanas os descontos são menores. Conforme as semanas passam, os valores vão caindo ainda mais e, se vc conseguir se segurar, vai arrematar peças a preços muito inferiores aos das etiquetas. Lógico que se vc esperar demais, talvez não encontre mais o seu número, por isso fique de olho! E lembre-se que nas últimas semanas fica bem difícil achar algo legal.
É claro que somos super a favor de investimentos mais altos em clássicos atemporais, como uma bolsa Chanel, ou um vestido do Reinaldo Lourenço. Mas "modices" passageiras pedem peças baratas, para que vc não sinta dor no coração na hora em que elas se tornarem sooo last season. Para essas horas, existem as chamadas fast-fashion, como a Zara e a HM, com preços mega dignos e qualidade... bem, digamos ok. E quando elas entram em saldo, é hora de se jogar!
Confira algumas peças que marcaram forte presença por aqui nesse inverno e que foram vendidas a preços ótimos: nenhuma ultrapassou os 30 Euros!

Da esquerda para a direita, de cima para baixo:
* Camiseta preta Zara com tachinhas e mini ombreiras (para mim dá para usar como micro vestido). Blusa canelada preta da Mango com manguinhas bufantes. Camiseta cinza Jennyfer com tachinhas e mini ombreiras. Camisetinha HM nude com manguinhas bufantes.
* Coletinho de paetê Pimkie. Colete de pele (fake, óbvio) da Jennyfer. Legging com acabamento que lembra couro da Jennyfer. Camisa xadrez e cinto da Pimkie.
* Jaquetinha de couro da Pimkie. Jaquetinha de couro (ou quase...), devo confessar que comprei numa feirinha por 15 Euros. Sasaco xadrez HM. Vestidinho fofo com bolsinhos da HM.
* Saia de cintura alta da HM. Jaquetinha jeans da Zara (fica bem curtinha). Short jeans da Zara com tachinhas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Enquanto isso, em Paris...

foto: http://www.maison-objet.com
Começa amanhã a mostra Maison & Object Paris. O grande evento internacional de Decoração e Design promete ser um pólo magnético para todos os profissionais da área, apresentando uma visão completa do que será tendência no próximo ano em termos de home-fashion.
Móveis, elementos têxteis, objetos de decoração, luminárias, utensílios para cozinha e muito mais, serão apresentados por designers já consagrados, marcas internacionais e jovens talentos.
foto: http://www.moroso.it/

Mostras internas acontecerão simultaneamente, entre elas, “Cohabitation”, que levanta questões como a de conviver respeitando diferenças entre gerações, estruturas familiares, culturas, etc. Fará parte dessa mostra a consagradíssima empresa italiana Moroso, famosa por ter a frente de suas criações nomes de peso do Design.

Talents à La Carte abre as portas à imaginação, confundindo arte e design. Sob a ótica de 6 designers, criações cheias de personalidade podem ser apreciadas e tocadas. Entre esses artistas está a designer francesa Elise Fouin. Elise escolhe primeiro o material que vai trabalhar, e então começa a dar a forma, dobrando, pintando, até que nasce o objeto. Esse processo criativo é que torna cada criação única.

Acontece também a celebração de 10 anos da Now! design à vivre que trará criações de 10 designers da nova geração, sob o olhar do sponsor e Maison&Object Creator of the Year Phillippe StarcK.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Luzes na Cidade

Aconteceu em Milão, de 6 de Dezembro a 10 de Janeiro, a mostra LED (Light Exibition Design), que reuniu mais de 30 obras luminosas a céu aberto. Foram projetos idealizados por jovens profissionais e estudantes das mais importantes escolas de Design da cidade, selecionados através de um concurso, ao lado de nomes já consagrados do Design mundial.

Switch na Ponte del Dazio onde, através de uma manivela, o visitante pode escolher a cor da ponte (foto: www.milano.repubblica.it)



Durante a manifestação, a cidade foi palco de obras de arte contemporâneas, ao longo de um circuito expositivo que envolveu a cidade em 360 graus, do centro à periferia, incluindo praças, parques, pontes e monumentos históricos.
Toda essa inovação cenográfica foi criada utilizando a tecnologia LED, colocando em primeiro plano a economia energética e a sustentabilidade ambiental.
Dess the Monument na Piazza Cardusio (foto: http://www.vi.sualize.us/)



Na Galleria Vittorio Emanuele, a antiga tradição do beijo embaixo da folha de visco se transformou, além de uma atração luminosa, em uma ação beneficente. Subindo-se em uma plataforma ao centro da galeria, e tocando a folha enquanto se beija, cria-se um contato elétrico que aciona a iluminação ao redor. Com o auxílio de um contador automático, cada beijo corresponde a 1 euro doado em prol da ação humanitária Cesvi.

Kiss na Galleria Vittorio Emanulele (foto: http://www.milano.repubblica.it/)


Os visitantes receberam um mapa para que fossem guiados através das obras, além de cédulas para votarem em sua preferida. O designer vencedor terá sua obra exposta em uma prestigiosa sede expositiva internacional.

Recentemente a Comune de Milão decidiu que algumas obras luminosas permanecerão acesas, como é o caso , entre outros, da “Luce Sacra”, de Castagna&Ravelli, que ilumina o Duomo de dentro para fora, evidenciando os magníficos vitrais.


Luce Sacra, no Duomo (foto: http://www.milano.repubblica.it/)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Recadinho......


Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada.

É extrair das pequenas coisas grandes emoções.

É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos.

É rir de suas próprias tolices.

É não desitir de quem se ama, mesmo se houver decepções.

É ter amigos para repatir as lágrimas e dividir as alegrias.

É ser um amigo do dia e um amante do sono.

É agradecer a Deus pelo espetaculo da vida...

Por falar em arquitetura...........


O que é Arquitetura Sustentável?



Segundo alguns conceitos, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.
Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.
Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens.
Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.
Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.
A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).
Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável.
É mesmo uma pena que essas boas práticas não sejam obrigatórias em nosso país.


Um pouquinho de Moda........ diretamente de terras brasileiras.....






MODA TAMBÉM É TENDÊNCIA........





E como as estações mudam, a moda também é sazonal.
As transparências voltam à tona.
Aparecem de forma mais sutil, mas sempre exaltando a sensualidade tornando os looks mais leves com tecidos como cetim, chiffon e palha de seda, além das belas estampas coloridas, com inspiração na natureza e em seus elementos.

Os babados, laços, pregas e rendas se contrapõem com os drapeados, plissados e tressês.
É o romantismo dialogando com o estilo futurista.
O resultado é uma conversa repleta de muito estilo!


O romance está no ar.


As rendas artesanais de algodão, ponto ajour e richiliê marcam presença na linha resort chic, que aliás invadiu o território urbano e deixou de ser apenas o guarda-roupa das férias tão merecidas....

As batas, os vestidos - curtos ou compridos, os shortinhos, o saruel e as clochards dividem a cena com as aplicações metalizadas e as de efeito "chatons" com pedras lapidadas, dando muito brilho e glamour às produções.As curvas da cintura estão supervalorizadas e se mostram com os cintos largos e muitos acessórios para os looks bem resolvidos.

O jeans, eterno! Está tão presente que virou matéria-prima para os acessórios.

O new navy, em alta para o verão - aparece chic, mistura a fórmula branco, vermelho e marinho com destaque para os botões e acessórios dourados.

Uma linha especial de “cocktail dresses” para as festas mais bacanas de final de ano, com muito branco, cores e brilhos.

Puro glamour!
As cores estão vibrantes. Tons de verde esmeralda, maçã e tifanny, coral, melancia e lima, além dos neutros combinados com o marinho, vermelho, café, chá e gelo.


Aproveitem as dicas!!!!!!!!!


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pessoa Errada

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das
coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mais um ano se passa.... e apesar de vivermos em tempos de que essa data é apenas uma data comercial, ainda existe a sensibilização daqueles corações que ainda não são feitos totalmente de pedra.

Que saibamos extrair as lições de 2009, que aprendamos a progredir e evoluir com as mudanças diárias que sofremos com o passar dos dias e com as intempéries que surgem em nossas vidas.

E por falar em felicidade...... nada melhor do que um texto de Carlos Drummond de Andrade para começarmos bem esta nova etapa......

Um grande bjo à todos, um 2010 FANTÁSTICO e que o Amor, esteja sempre presente em nossas vidas e corações, cuidando para que nossos passos, guiados por ele, sejam em direção à felicidade....

Paula.



O Grande Barato da Vida

“O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história”.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem!!!!
O ano que passou foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas. Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou. Normal.
O próximo ano não vai ser diferente! Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim..
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria três, a dos colegas. Ou mude de classe, transforme-o em conhecido. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes. Desejo para todo mundo esse olhar especial.
O próximo ano pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.

O próximo ano pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho!

Depende de mim, de você!

Pode ser. E que seja!!!


Feliz Olhar Novo!!!!