terça-feira, 2 de março de 2010

Empresa de design cria caixa de lenços de papel com cristais.


Com a recuperação do mercado de luxo, começa a fazer sentido que as empresas de design voltem a investir em produtos que são assim “um luxo”. A última novidade é uma caixa de lenços de papel recoberta com cristais Swarovski.
Batizada de “Luxury”, a caixa em vidro pintado traz 1.190 lenços de papel e, segundo o fabricante, é a opção ideal para impressionar as visitas – seja no banheiro ou lavabo. A novidade, porém, tem preço: no mercado europeu já é possível comprar uma caixa por 430 euros, o equivalente a R$ 1.045. Alguém quer fazer sua encomenda?
Embalagem luxuosa é feita de vidro pintado e recoberta com cristais Swarovski
Por Época NEGÓCIOS Online

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

MOMENTO REFLEXÃO


Apesar de vivermos em tempos de que a televisão "ainda" pode ser chamada de um meio de comunicação eficaz, existe porém, o outro lado que nos faz repensar se nossos valores realmente estão de acordo com nossa consciência.

Segue abaixo, um texto da escritora Sueli Pioli Bigucci, publicado no Jornal Folha do ABC, no dia 13 de fevereiro de 2010.

Este texto deveria, ou melhor dizendo, deve ser divulgado ao maior número de pessoas. Não apenas pelo título, mas pelas palavras certas, empregadas de uma forma brilhante e seu conteúdo expressivo.

Abraço à todos.

Paula



PÉSSIMOS EXEMPLOS NA TV
Com o devido respeito aos telespectadores do famigerado Big Brother Brasil, esse programa, exibido pela Rede Globo, está depravando os valores morais e subestimando a nossa inteligência, banalizando coisas importantes no que diz respeito à moral e aos bons costumes.
A educação é baseada em exemplos, bons exemplos, mas fica dificil assistir a um programa de TV, onde gays, lésbicas, heteros, pessoas normais e anormais, vivem na mesma casa, fazendo sexo debaixo do edredon, confinadas e vigiadas 24h.
Quero deixar bem claro que não sou preconceituosa ou puritana, cada um faz da sua vida o que bem entender e tenha a opção sexual que quiser, mas sou literalmente contra a pouca vergonha que se vê.Custa-me acreditar que um jornalista do naipe de Pedro Bial, autor de vários livros e de artigos publicados em jornais, se preste a apresentar este programa que é a morte da cultura, dos valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
No BBB é enfatizado que os participantes percorrem um caminho árduo e são verdadeiros heróis. Para mim, caminho árduo é o percorrido pelo trabalhador que toma 8 conduções para ir e voltar do trabalho; é a mulher que trabalha o dia todo e quando chega em casa, às vezes alagada, tem um tanque cheio de roupa suja e seus filhos mortos de fome, e nem sempre tem alimento; é o aposentado que vai de madrugada para a fila nos postos de saúde, e em sempre é atendido; são todos os trabalhadores que lutam, se dedicam ao que fazem com amor e não são valorizados.
Dentro da "Casa mais vigiada do Mundo", há um bando de desocupados que adoram um holofote. Qual a vantagem de vencer na vida tirando a roupa ou se expondo vergonhosamente?Importante pra mim é estudar, vencer honestamente, ser digno da vitória sem agredir ou dar maus exemplos. O BBB agride familias brasileiras. Infelizmente milhares de pessoas assistem ou "ficam espiando" essa vergonha nacional, não imaginando o mal que estão causando à sua familia, vendo um programa tão improdutivo e vazio.
Existem muitas opções de programas, cabendo a nós mudar de canal e procurar alternativa de entretenimento mais saudável.
Pense nisso, pelos nossos filhos, netos e pelo futuro cultural do Brasil.
Sueli Pioli Bigucci

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

TENDÊNCIAS PARA A MEIA-ESTAÇÃO


O inverno aqui na Europa esse ano parece não quer mais ir embora. Ainda está nevando bastante e as temperaturas giram em torno dos 3 graus. Pelo visto a primavera também vai ser geladinha, mas na meia estação fica mais fácil criar looks charmosos, sem ter que cobri-los com os casacões pesados do inverno.
Para se proteger do ventinho frio, tanto na primavera européia quanto no outono brasileiro, as jaquetas militares chegam com tudo. Parcas, trench coats, jaquetinhas, blazers em tons de oliva, caramelo e cáqui serão os must have da estação.



Tendência também é o xadrez. Vestidinhos, camisas, maxi cachecóis trazem uma referência grunge ao look.


Mais do que tendência, um clássico, o preto e branco ganha força e invade as ruas. Camisetinhas listradas enchem as prateleiras das lojas fast fashion e trazem personalidade a look.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Luto na moda..........

O estilista inglês Alexander McQueen foi encontrado morto na quinta-feira 11, em seu apartamento, em Green Park, Londres. A mãe do estilista, Joyce McQueen, havia morrido dias antes. A morte do estilista foi confirmada por um funcionário seu, que disse: "É uma perda trágica. Não estamos comentando nada neste momento em respeito a família McQueen".Acredita-se que o estilista cometeu suicídio.



McQueen sempre pregou sustos no mundo da moda



Alexander McQueen, que morreu nesta quinta-feira (11), sempre pregou peças e sustos no mundo da moda. Seus desfiles eram show. Eram esperados com ansiedade e entusiasmo. O estilista inglês nunca se contentou com apresentações simples e burocráticas.


Nunca foi simples, nem burocrático. É fácil lembrar os extravagantes sapatos Armadillo desfilados na última coleção de verão, em Paris, chamada Plato´s Atlantis, que evocava a evolução da vida.
Também as sucatas colocadas no meio da passarela na coleção de inverno, em março do ano passado, com adereços de cabeças feitos a partir de objetos reciclados.
À frente da moda e do seu tempo, sempre. Gostava de transcender. Mais do que moderno. Visionário. Em 2006, colocou um holograma de uma esvoaçante Kate Moss na passarela.
Sua também amiga e descobridora, Isabella Blow, que se matou em 2007, também foi homenageada em 2008, com uma ilustração no convite do desfile.
Adorava as modernidades todas. Ele mesmo anunciou em seu twitter, que transmitiria o desfile de outubro ao vivo pela internet. Os sapatos enormes de formas arredondadas, que depois foram parar nos pés de Lady Gaga, puderam ser vistos pelos milhões de internautas em primeira mão. Assim como os magníficos desenhos das asas de borboleta.
Hoje a página de seu site está em negro, fora do ar, com o anúncio da morte do estilista e pedindo privacidade. Ele, porém, nunca fez questão de esconder sua vida.
Era gay assumido, casado desde 2000 com o cineasta George Forsyth, e já se considerou a "ovelha rosa da família."
No twitter, postava seus sentimentos, como a grande tristeza pela morte da mãe, Joyce, na semana passada.
O homem de quase 41 anos (completaria dia 17 de março), que não aguentou o baque da perda da mãe, começou a carreira adolescente, os 16 anos, quando viu um anúncio de emprego na conceituada alfaiataria inglesa Savile Row Anderson & Sheppard. Entre os clientes, nada menos que o príncipe Charles.
Sexto filho de um taxista, estudou na conceituada St. Martin's College of Art & Design e trabalhou com Romeu Gigli, em Milão. Voltou para Londres e abriu sua própria grife.
Começou a despontar totalmente para o mundo da moda quando Isabella Blow, então editora da revista "Tatler", o conheceu e comprou toda a coleção que ele havia produzido para sua formatura. Entre 1996 e 2003, ganhou quatro vezes o prêmio de Melhor Estilista.
É conhecido como o 'infant terrible' da moda pelo seu gênio forte e pela sua forma visionária de criar roupas e apresentar suas coleções, sem abrir concessões.
Sua capacidade e inventividade o levaram a substituir John Galliano na Givenchy em 1996, onde ficou até 2000. Em dezembro daquele ano, a Gucci comprou 51% das ações de sua empresa. Bom para ele, que achava que o trabalho na Givenchy atrapalhava sua criatividade, bom para o mundo, que pode ver toda sua genialidade por inteiro.
Roupas de corte preciso (lembrem-se que sua iniciação foi na alfaiataria inglesa) e formas diferenciadas, transformadas em majestosos vestidos e outras peças que, sim, podiam ser usadas fora da passarela (a lista de celebridades no tapete vermelho é enorme).
E copiados mundo afora. Os enormes e tradicionais xadrezes pied-de-poule da coleção inverno 2009 foram vistos e revistos para esse inverno 2010 em terras brasileiras.
O próximo susto que McQueen pregaria tinha data marcada: 9 de março, quando aconteceria seu desfile em Paris (seria maravilhoso para a moda que sua coleção de inverno, a essa altura pronta ou quase pronta, fosse apresentada, não?).
O penúltimo susto que ele pregou foi a campanha verão 2010 estrelada pela brasileira Raquel Zimmermann, que fotografou em meio a mais de 30 cobras coloridas. O último foi hoje. Os gênios sempre surpreendem.




Estilista vestiu de Michelle Obama à Lady Gaga

Vanessa Ruiz


O estilista Alexander McQueen, conhecido como o "mestre do fantástico", foi um dos grandes responsáveis por fazer a moda britânica se tornar permanentemente badalada. As coleções extravagantes chamaram a atenção de celebridades ao redor do mundo. McQueen vestiu cantoras como Beyoncé, Fergie, Rihanna, Janet Jackson, Mary J. Blige a performática Lady GaGa, conhecida por seus figurinos exóticos.
Modelos se renderam ao seu estilo, a ponto de a top Kate Moss ter sido dama honra do casamento de McQueen com o cineasta George Forsyth, no ano 2000.
Moss e McQueen trabalharam juntos muitas vezes e eram amigos próximos. Naomi Campbell era outra que sempre vestia suas peças. As atrizes Sarah Jessica Parker, Cameron Diaz e Sandra Bullock (que apareceu no último Screen Actors Guild Awards usando um longo azul com sua assinatura) eram clientes assíduas.
Rachel Weisz escolheu um dos vestidos de McQueen para usar na premiére nova-iorquina do filme Simplesmente Amor.
Cate Blanchett, Anna Paquin, Katie Holmes e Camilla Belle usaram seus modelos mais de uma vez.
Um outro grupo de personalidades também cedeu à ousadia dos desenhos de McQueen. O príncipe Charles vestiu ternos feitos por ele e a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, usou um terninho listrado em preto e branco com um broche floral Moschino ao fazer um discurso para o Departamento de Argicultura em fevereiro de 2009.
O mesmo terninho foi usado por Michelle em um evento na Associação Cristã de Moços em janeiro deste ano.











Por Arnaldo Jabor ......

A idiotice é vital para a felicidade.


Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.

Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.
Ignore o que o boçal do seu chefe disse.
Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias,inseparavelmente, é ele. Pobre dele.Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas.
E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer?Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.Dura, densa, e bem ruim.Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!


Momento de reflexão da Paulinha.........!!!!

E o que é trabalhar com amor?
É construir uma casa com afeto, como se vosso bem-amado fosse mesmo habitá-la.
O trabalho é amor tornado visível.
(Khalil Gibran
)

Diretamente das Ruas de São Paulo - vaca de exposição recebe pintura ao ar livre.

Carla Barth trabalha na obra na avenida PaulistaFoto: Paduardo/vc repórter

Quem passar pela avenida Paulista nesta quinta-feira e em dois outros dias deste mês poderá ver a customização ao vivo de uma das vacas da CowParade 2010, exposição que fica até o dia 21 de março em São Paulo (SP).


Seguindo o estilo arte de rua, parte da pintura da escultura patrocinada por uma marca de achocolatado foi iniciada pelo artista gaúcho Cusco. A artista plástica Carla Barth começou a segunda etapa nesta quarta-feira e deve concluir seu trabalho a partir das 13h. Em caso de chuva, o trabalho é suspenso.


A próxima fase da customização será feita pelo Estúdio Alice, grupo formado por quatro profissionais dedicados a design e ilustração, nos dias 19 e 20 de fevereiro, no mesmo horário, também na esquina da avenida com a rua Augusta.


O trabalho na Cowddy, como foi batizada, pode ser acompanhado pelo Facebook.

Cartas de Van Gogh lançam luz sobre trabalho árduo do artista.

Uma exposição na Academia Real de Londres busca aprofundar nosso entendimento do mestre pós-impressionista Vincent Van Gogh ao exibir não apenas suas pinturas e desenhos, mas muitas de suas cartas.
O pintor holandês escreveu centenas de cartas durante uma carreira produtiva como artista, a maioria delas a seu irmão Théo, um marchand que o apoiava.
The Real Van Gogh: The Artist and his Letters (O Van Gogh Real: o Artista e suas Cartas), que fica em exibição de 23 de janeiro até 18 de abril, segue um projeto de pesquisa de 15 anos sobre a correspondência de Van Gogh, feito pelo Museu Van Gogh e o Instituto Huygens da Academia Real de Artes e Ciências da Holanda.
Em exibição estão mais de 35 cartas originais, raramente mostradas ao público devido à fragilidade, mas que fornecem contexto para muitos dos 65 quadros pendurados junto a elas.
As cartas, que contêm o mundano ¿como sua descrição de um tipo particular de lápis¿ e o poético como quando descreve as águas do Mediterrâneo como "sempre em mudança" desafiam a noção de Van Gogh como um gênio torturado e errático.
"A visão popular dele é a de que ele era esse tipo de artista louco e estouvado, que apenas pintava muito rápido e de forma muito espontânea", disse a curadora Ann Dumas.
"Ele realmente pintava muito rápido. Mas havia muita reflexão e preparação em seu trabalho, mesmo antes de ele colocar a tinta na tela", disse ela à Reuters.
Embora ele tenha cortado parte da orelha, tenha se internado em um asilo e terminado a vida aos 37 anos, Van Gogh era dedicado à sua arte e estava preparado para trabalhar duro para ser mestre nas técnicas de perspectiva, cor e pintura da forma humana.
"Por mais que eu ame a paisagem, amo ainda mais as figuras", ele escreveu. "Mas essa é a parte mais dura".
Mesmo no fim de sua vida, suas cartas revelam um homem aparentemente mais preocupado com sua arte do que com seus demônios mentais pessoais.
Dias antes de sua morte, ele escreveu a Théo: "Estou me dedicando a meus quadros com toda a minha atenção".
Nos seus últimos 70 dias de vida, segundo a Academia Real, o artista pintou mais de 70 telas, muitas delas estão entre suas obras-primas. E isso apesar do temor de que sua arte não estivesse progredindo como ele desejava.

(Reportagem de Mike Collett-White)
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Fotografias inéditas de Marilyn Monroe são postas à venda.

Após mais de 45 anos em um arquivo particular, uma sessão fotográfica protagonizada por Marilyn Monroe, inédita e em preto e branco, foi colocada à venda nesta sexta-feira (5), informou a distribuidora Eagle National Mint em comunicado.

O material, reunido em uma série limitada chamada Marilyn Monroe: The Visit, está disponível no site www.thevisitseries.com, no qual a empresa fala em uma "oportunidade única para admirar um dos ícones lendários dos Estados Unidos".

As fotos foram feitas por Len Steckler em dezembro de 1961.

Nelas, é possível apreciar uma Marilyn Monroe natural e relaxada junto ao poeta Carl Sandburg no apartamento de Nova York do fotógrafo, diz o comunicado.

A nota diz que Sandburg e Steckler aguardaram Marilyn pacientemente naquela tarde. A estrela chegou três horas depois do combinado e disse ter demorado porque não conseguia que o cabeleireiro deixasse seus cabelos brancos como o de Sandburg.

Este encontro ocorreu nove meses antes da morte da atriz, que faleceu em agosto de 1962. Sandburg morreu em julho de 1967. Na época do ensaio, o poeta tinha 83 anos e Marilyn, 35.

Steckler guardou os negativos em seu arquivo pessoal desde então e agora põe à disposição do público um total de quatro fotografias individuais e duas séries de três imagens por um valor de entre US$ 1.999 e US$ 3.999 por fotografia.
Apenas 250 unidades de cada imagem serão colocadas à venda.
fonte: site www.terra.com.br

Mark Twain: uma imagem pública bem cuidada.

Capa do livro 'Mark Twain: Man in White - The Grand Adventure of His Final Years'

Em 1907, Mark Twain, então o mais reverenciado escritor norte-americano vivo, visitou a Inglaterra; foi um momento glorioso. Entre os demais luminares da literatura que ele conheceu na ocasião estavam Rudyard Kipling, que descreveu as máquinas fotográficas que cercavam todos os movimentos do norte-americano como "matraqueando à maneira de armas", e George Bernard Shaw. "A posição dele é comparável à minha", disse Shaw sobre Twain. "Precisa expressar suas ideias de maneira a convencer as pessoas que de outra forma o enforcariam de que ele está brincando".
Àquela altura, com 71 anos, Mark Twain havia transformado seu humor característico em forma de arte. Na mesma viagem à Inglaterra, ele terminou atraindo mais atenção que o rei Eduardo 7° e a rainha Alexandra durante uma visita ao palácio de Windsor para um chá ao ar livre; o escritor fez uma oferta pela compra do palácio. Twain expressou seu desdém pelo trabalho de Marie Corelli, uma das mais prolixas entre os romancistas populares ingleses, dizendo que "em qualquer outra companhia que não a da Marie Corelli, meu espírito é o mais terno que jamais desceu a este planeta vindo de meus ancestrais, os anjos". E aceitou triunfalmente um doutorado honorário conferido pela Universidade de Oxford, e dali por diante sempre fez questão de se identificar como "doutor Twain, por favor".
Como Michael Shelden demonstra em Mark Twain: Man in White - The Grand Adventure of His Final Years, uma animada, respeitosa e surpreendente biografia de Twain como septuagenário, esse tipo de comportamento era cuidadosamente calculado. Twain tomou decisões cruciais sobre a imagem que desejava projetar e a forma pela qual desejava viver seus últimos anos, e Shelden usa uma dessas escolhas - a preferência por ternos brancos - como parte do título de seu livro.
No início de seu livro, Shelden explica as origens do guarda-roupa inteiramente branco do escritor. O aspecto imaculado dos trajes talvez tivesse por objetivo demonstrar o lado angelical de sua personalidade, mas era também parte de uma campanha para influenciar o Congresso. Twain usou o terno branco pela primeira vez ao falar na Biblioteca do Congresso, em 1906, em defesa de um projeto de lei que protegeria de forma permanente os direitos autorais dos escritores.
O acontecimento mal merece menção na maioria das demais biografias de Twain, que compreensivelmente concentraram suas atenções na vida movimentada e na obra abundante do escritor. Assim, a decisão de Shelden de se concentrar estreitamente na velhice do autor é bastante incomum. E também vem em momento estranho, porque a persona de velhote astuto que o escritor desenvolveu já foi deslindada ao longo de um século de contemplação retrospectiva. Twain morreu em 21 de abril de 1910, e haverá outros livros para celebrar o centenário de sua morte.
Ao entrar em sua fase dos ternos brancos, Twain decidiu desfrutar dos privilégios de sua fama. Também decidiu que aproveitaria a vida, que se dedicaria menos à escrita, e que tentaria conviver de maneira mais pacífica com as pessoas ao postergar a publicação de algumas de suas opiniões mais belicosas. Ele disse que, se os Estados Unidos eram um país cristão, o inferno também o era ¿mas desejava que certas declarações sobre, por exemplo, a fé religiosa e o adultério, ficassem reservadas à posteridade. No entanto, sempre se deslocava acompanhado por um biógrafo e uma estenógrafa. Seu plano era deixar após pósteros o que Shelden descreve como "a espécie de celebração que um imperador moribundo poderia ter planejado em sua própria honra, em outra época e lugar".
Twain não teria como dar forma ao seu legado ou manter seus hábitos de vida dispendiosos sem ajuda. Por isso, Man in White trata com mais atenção algumas das pessoas que permitiram que ele se mantivesse solvente e protegido. Sua estreita amizade com Henry Huttleston Rogers, vice-presidente da Standard Oil, conhecido pelo apelido 'Hell Hound', ajudou a salvar o escritor da ruína financeira, um risco que ele já havia corrido anteriormente.
"Uma maneira de identificar se um investimento é inseguro é determinar se Mark Twain foi convidado a participar desde o começo", afirmou o Washington Post certa vez sobre a incompetência do escritor nos negócios.
Twain, àquela altura viúvo, conseguiu, assim, construir uma mansão em estilo italiano em Redding, Connecticut, onde desempenhava o papel de patriarca familiar em benefício de suas duas filhas ainda vivas. (Ele continuava de luto pela morte da filha favorita, Susy, de meningite espinhal, em 1896. Seu único filho homem, Langdon, havia morrido aos 18 meses.)
E é ao descrever o drama doméstico da vida de Twain e suas meninas que Shelden se revela um biógrafo perigosamente parcial quanto ao seu tema, e desperta dúvidas sobre as aventuras tardias do escritor.
As vidas complicadas das duas filhas sobreviventes de Twain, Clara e Jean, deixaram a impressão de que os anos finais da vida do grande escritor foram melancólicos. Mas a versão de Shelden para a história da família é muito mais complicada que isso. Outro membro importante da casa era Isabel Lyon, a secretária particularmente dedicada de Twain, que chamava o chefe de 'rei' e cujos diários, citados extensamente no livro, parecem bastante forçados.
Muito apegada ao chefe e muito ciumenta, especialmente de Clara e Jean, Lyon ainda assim escreveu que "o ar mesmo deve sentir prazer em acariciá-la enquanto caminha", sobre Clara. Já quanto a Jean, que vivia sob tratamento médico por epilepsia, Lyon talvez tenha sido responsável por alguns erros decisivos de julgamento no que tange a cuidados médicos.
Lyon viria a conspirar com Ralph Ashcroft, que gerenciava os negócios de Twain, para tentar ludibriar o escritor e convencê-lo a ceder o controle de suas finanças a uma Mark Twain Company, que controlaria até mesmo a marca Mark Twain (já que o escritor nasceu com o nome Samuel Langhorne Clemens).
E Twain se deixou iludir pela manobra até que, certo dia, percebeu a verdade. Shelden desperta a curiosidade do leitor ao escrever sobre uma diatribe inédita de Twain sobre essa traição, em texto no qual ele define Lyon como "aquela virgenzinha com data de vencimento expirada" e Ashcroft como "o bastardo de Liverpool". E Man in White termina por mais despertar dúvidas do que encontrar respostas sobre todo o incidente.
E há também a questão do Aquarium Club, de Twain, um grupo que ele formou nas Bermudas, e das 'peixinhas', as jovens que ele escolheu como sócias. Man in White não vê nada de curioso nisso, nem mesmo ao descrever uma atriz de 26 anos que se vestiu de menina de 12 anos para persuadir Twain a pintar o peixe que era o emblema do clube em seu busto.
"O que ele desejava", escreve Selden credulamente sobre Twain e suas jovens admiradoras, "era a espécie de atenção de que havia desfrutado como pai de três meninas afetuosas, e o companheirismo que esperava encontrar junto às filhas em sua velhice". O terno branco brilhava a ponto de dificultar a visão dos que o contemplavam. Aparentemente, continua a fazê-lo.



Reportagem de Janet Maslin, do New York Times

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ser Arquiteto......

A arte de criar espaços organizados para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas é apenas uma parte do trabalho de um profissional que, acima de tudo, tem como princípio vender segurança e conseguir fazer o cliente liberar sonhos para concretizá-los.
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.
Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.
Pense!...
Não o perca mais!...

Paula

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Pegando o gancho da Ética....... SER ELEGANTE!!!!




Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
E Elegante não ter vergonha de dizer sempre a pessoa amada que a ama.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza... atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém...é muito elegante
Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda..é muito elegante.
Olhar nos olhos ao conversar, é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras". Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E um detalhe: Não é frescura!... é simplesmente... ELEGANTE!.

Quindins na Portaria

Estava lendo o novo livro do Paulo Hecker Filho, Fidelidades, onde, numa de suas prosas poéticas, ele conta que, antigamente, deixava bilhetes, livros e quindins na portaria do prédio do Mario Quintana: "Para estar ao lado sem pesar com a presença". Há outras histórias e poemas interessantes no livro, mas me detive nesta frase , porque não pesar os outros com nossa presença é um raro estalo de sensibilidade.
Para a maioria das pessoas, isso que chamo de um raro estalo de sensibilidade tem outro nome: frescura.
Afinal, todo mundo gosta de carinho, todo mundo quer ser visitado, ninguém pesa com sua presença num mundo já tão individualista e solitário. Ah, pesa... Até mesmo uma relação íntima exige certos cuidados.
Eu bato na porta antes de entrar no quarto de meus irmãos e na de meu próprio quarto, se sei que está ocupado. Eu pergunto para minha mãe se ela está livre antes de prosseguir com uma conversa por telefone. Eu não faço visitas inesperadas a ninguém, a não ser em caso de urgência, mas até minhas urgências tive a sorte de que fossem delicadas. Pessoas não ficam sentadas em seus sofás aguardando a chegada do Messias, o que dirá a do vizinho.
Pessoas estão jantando.
Pessoas estão preocupadas.
Pessoas estão com o seu blusão preferido, aquele meio sujo e rasgado, que elas só usam quando ninguém está vendo.
Pessoas estão chorando.
Pessoas estão assistindo a seu programa de tevê favorito.
Pessoas estão se amando.
Avise que está a caminho. Frescura, jura? Então tá, frescura, que seja.
Adoro e-mails justamente porque são sempre bem-vindos, e posso retribuí-los sabendo que nada interromperei do lado de lá. Sem falar que encurtam o caminho para a intimidade. Dizemos pelo computador coisas que face a face seriam mais trabalhosas. Por não ser ao vivo, perde o caráter afetivo?
Nem se discute que o encontro é sagrado. Mas é possível estar ao lado de quem a gente gosta por outros meios. Quando leio um livro indicado por uma amiga, fico mais próxima dela. Quando mando flores, vou junto com o cartão.
Já visitei um pequeno lugarejo só para sentir o impacto que uma pessoa querida havia sentido, anos antes. Também é estar junto. Sendo assim, bilhetes, e-mails, livros e quindins na portaria não é distância: é só um outro tipo de abraço.

Sinta-se abraçado.

Beleza..... Boca nude: o pouco é muito!!!

Para uma maquiagem elegante nesta primavera-verão 2010 aposte na boca nude.
Assim como nas roupas, a tendência da cor de pele surge quentíssima para a maquiagem, em bocas quase nuas e muito sensuais. Atrizes internacionais já adotaram o look na 66ª Mostra Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza, que se encerra no dia 12. Entre elas, Cate Blanchett, Eva Mendes e Monica Birladeanu.

O melhor é que, por ser discreto, o tom pode ser usado nos lábios tanto no dia a dia, em momentos casuais, quanto em produções mais elaboradas para a noite.

O truque é escolher batons o mais parecido possível com a cor da pele. Mulheres brancas e orientais devem preferir os puxados para o rosado e bege.

Lábios negros ganham o mesmo efeito se maquiados com batons nas cores mate, cacau, marrom ou vinho. É bom fazer um teste para verificar qual fica mais discreto na pele, já que neste caso a ordem é inversa: quanto menos ousado, melhor.

Uma leve camada de brilho por cima da maquiagem pode dar um efeito glamouroso e lábios mais volumosos. “Para não ficar com um aspecto muito pálido e sem vida é indicado usar um gloss rosado por cima”, orienta o cabeleireiro e maquiador Wagner Sena.

É bom lembrar que o nude não é o velho e bom batom cor de boca. “Tem uma diferença. É muito mais claro”, explica o especialista.

Para quem adorou a tendência, mas ainda não tem o produto em casa, uma dica é aplicar um pouco de corretivo no lugar do batom. “O corretivo consegue deixar os lábios com esse efeito”, diz a consultora da Lumi Cosméticos, Natalia Antunes.

Por serem bastante discretos, os lábios nude permitem extravagâncias na cor dos olhos, que podem ganhar todo o destaque da maquiagem.

A cor ainda cai bem com qualquer tom de roupa. Portanto, use e abuse dos lábios nude nas próximas estações!


Fonte: Diario do Grande ABC - Revista Dia a Dia - por Raquel Medeiros

Objeto de Desejo............

Objeto de desejo da maioria das mulheres e um grande aliado na sedução, os sapatos de salto alto fazem parte da rotina feminina há décadas. As mulheres mais vaidosas justificam que depois de tanto tempo de uso, o corpo se acostuma e já não sentem mais dor, mas o ortopedista Marcos Kardequi Silva Raquel, alerta que o uso contínuo do salto alto pode trazer sérios problemas.
Ao usar o salto alto, a mulher muda o eixo de gravidade para frente, diminuindo a base de apoio para os dedos dos pés, o que pode causar o encurtamento nos músculos da panturrilha (batata da perna), tendinite, fraqueza muscular, ruptura de ligamentos, entorse (virada de pé), exporões de calcâneos e tornozelos, além de lordose lombar, dores nos joelhos, calosidade, joanetes e unhas encravadas, caso o sapato tenha bico fino. Com o tempo, outros problemas também podem surgir, como problemas no quadril, gerando deformidades e artrose dos ossos, descontrole postural, desequilíbrio e mudanças na marcha, causando quedas.Segundo o médico, a solução está em variar na altura dos saltos. “O importante é alternar o uso de sapatos com saltos mais altos e mais baixos para não acostumar a musculatura. É importante saber que são considerados altos os saltos acima de 15 centímetros, os de 5 a 10 centímetros são medianos e abaixo disso são considerados baixos”, esclarece o ortopedista.Não são somente os sapatos de salto alto que prejudicam os pés. As sandálias rasteiras não suportam os impactos, além de o pé ficar solto e o peso corporal permanecer localizado no calcanhar.
Vale lembrar que os sapatos pedem sempre o máximo de conforto e se as dores persistirem é importante procurar um médico para um diagnóstico correto. O uso de salto deve ser vetado para crianças e adolescentes, pois o corpo ainda está moldando a postura. Quanto mais cedo se iniciar o uso do salto, mais problemas haverá no futuro, já que na fase de crescimento ósseo pode causar comprometimento do alinhamento postural e da biomecânica normal da marcha, gerando dores, desequilíbrio muscular, estresse articular e degeneração nas articulações, além de desenvolver problemas na coluna, rotação do osso da pelve e aproximação dos joelhos e afastamento dos pés. Para aliviar as dores dos pés são recomendados exercícios e alongamentos que podem ser feitos com um lenço ou com um pedaço de corda, a prática duas vezes por dia por 10 minutos ajuda também na prevenção de câimbras e inchaços. Além disso, um escalda pé com água morna ajuda a aliviar as dores.
Outra boa dica é colocar pedrinhas ou bolinhas de gude e fazer movimentos para frente e para trás com os pés, pois ajudam a relaxar. A colocação de proteção nas áreas de atrito, tais como protetores de gel e orteses para distribuição das pressões nas saliências ósseas, são boas dicas para o alívio de calos e joanetes.Na hora de comprar um sapato alguns itens devem ser levados em conta como a forma correta para os pés nem largo e nem apertado; priorizar o conforto e o equilíbrio que o salto proporciona; procurar fazer a compra no fim da tarde ou à noite, quando os pés estão mais largos; além de ficar confortável o ideal é que sobre de 0,5 a 1,3 centímetros entre o dedo maior e o final do sapato; que não deve ser de material duro. “Não acredite que o sapato vai lacear e calce sempre os dois pés do calçado, pois normalmente temos um pé maior que o outro”, finaliza o especialista.

Fonte: Diário do Grande ABC - Revista Dia a Dia - Eliane de Souza

Amiga à tiracolo


Se tem uma amiga que a mulher nunca tem momentos de confusão, brigas, desentendimentos e, até mesmo, paga (e muito!) para andar ao lado dela, esta personagem é, sem sombra de dúvida, a bolsa. No papel de melhor companheira - e por que não confidente? afinal é ali que se carrega todos os segredos, objetos essenciais e futilidades -, a bolsa assume um papel democrático e bem valorizado no closet da mulher.

Segundo Marilia Tocalino, professora dos cursos de Moda do Senac Santo André, a paixão da ala feminina pelo acessório deve-se ao fato de o item não ter relação nenhuma com padrão de beleza.

"A bolsa trabalha diretamente com a autoestima da mulher, uma vez que tem o cartão verde de uso para a pessoa com qualquer corpo, idade e peso, diferente do efeito que acontece com uma roupa, que pode não servir depois de um tempo com o ganho ou perda de alguns quilos", enfatiza a profissional.

E já que ela é um item que as moçoilas não abrem mão, a tendência para 2010 é de coleções com design diferenciado e matéria-prima baseada nas diversificações do couro, como o sintético, estampas animais e o croco.

Além dos tons cítricos que prometem invadir e inovar a paleta de cores que, até então, tinha predominância dos sóbrios e neutros, no caso do preto e do caramelo. Vale destacar que o amarelo, verde e laranja são os fortes candidatos a invadirem, com ousadia e muita versatilidade, as ruas nos ombros das mulheres.

Entretanto, o tamanho preferido parece mesmo ser o maxi size. "A mulher moderna prepara a sua bolsa para um dia cheio de tarefas, por isso ela tende a abastecê-la com todos os itens, que vão de agenda à alimentação. Logo, o acessório se torna puramente funcional", explica Marilia.

Mas a estética tem o poder maior do que a funcionalidade na hora de definir a compra. E anote a dica: "A bolsa pode ser sua grande aliada na hora de compor o look, mas, se não houver o bom-senso pode derrubar a produção, caso haja um exagero quando combinada com as roupas e as joias", finaliza Marilia Tocalino.


Fonte: Matéria de Andréia Meneguete
Do Diário do Grande ABC


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


Mas o que é ética, afinal?

Muitos quase-sinônimos vêm à cabeça na hora de definir a ética. Conduta, postura. Gira em torno do caráter, da moral. Mas na prática, o que é ser ético?
Ser ético é agir de acordo com alguns valores, respeitar certos limites. Esses limites variam de acordo com cada cultura. Algumas atitudes éticas no Brasil certamente seriam consideradas anti-éticas no Japão, por exemplo. E vice-versa.
É ser leal no trabalho, é respeitar o silêncio e o espaço alheio. É ter bom senso. É agir corretamente com relação aos outros. Falar com as pessoas, e não delas. É refletir sobre as conseqüências de suas ações, antes de agir. É cumprir com a sua palavra. Envolve honestidade, dignidade. A ética orienta as relações humanas, apontando o eu é ou não permitido.
É ter consciência 100% do tempo de que nenhuma pessoa tem mais valor do que a outra. No trabalho, no trânsito, em casa, na escola, em outra cidade, em outro país. É saber conviver com as diferenças.
No ambiente de trabalho a ética é praticamente pré- requisito para quem quer crescer. Mas fica ainda mais claro o conceito de ser ético quando apontamos atitudes anti-éticas.

Falar mal de alguém que não está presente
Não admitir seus erros, ou pior, responsabilizar alguém por eles.
Receber méritos pelo trabalho alheio.
Denegrir o trabalho feito por outra pessoa.
Mentir ou omitir fatos. Ser desonesto.
Desrespeitar a privacidade dos outros. Ser invasivo.
Não cumprir com a sua palavra.

Fica também a dica na hora de se vestir para o trabalho. Não que decotes e mini-saias e barriga de fora sejam propriamente anti-éticos, mas essas peças podem ficar vulgares no escritório, dando margem a situações desagradáveis. Opte por um look mais apropriado.
foto: revista Claudia
Carol


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cabinet Elizabeth de Portzamparc - Salas de Recepção, PARIS

Grandes aberturas possibilitam a interligação entre salas de almoço e salão de recepção


Linguagem sinuosa e grandes vãos
unificam espaços diferenciados


No início de 2004, Elizabeth de Portzamparc venceu o concurso de idéias organizado pelo grupo francês Banque Populaire para reorganizar os espaços de recepção da diretoria e da presidência. Eles ocupam o décimo andar de edifício de frente para o rio Sena e próximo à torre Eiffel. São cinco salas de almoço, com diferentes dimensões, eventualmente utilizáveis em conjunto. A incorporação do terraço existente permitiu ampliar o espaço de recepção.A arquiteta decidiu não abrigar todo o programa em espaço único e divisível, uma vez que o pé-direito baixo poderia causar sensação desagradável nos usuários. Optou, então, por ambientes distintos para cada sala, mas projetados de maneira a permitir a integração.O hall de entrada, iluminado zenitalmente, conduz ao espaço central de recepção (com cerca de 140 metros quadrados), a partir do qual se tem acesso às cinco salas de almoço. Ali se destaca um grande painel azul sinuoso, concebido como elemento cenográfico. Iluminado pela claridade do terraço, o salão se beneficia ainda da luz difundida por uma das janelas voltadas para o Sena. O tapete de lã azul degradê, tecido artesanalmente e desenhado pela arquiteta, alude ao grupo financeiro.


Cada uma das salas tem identidade própria, expressa por formas e cores. A unidade entre elas é obtida com o uso dos mesmos materiais: assoalho de tábuas largas de carvalho, mesas de madeira, cadeiras e poltronas revestidas com tecidos quentes, paredes claras, iluminação suave e indireta, entre outros. Na sala maior, duas paredes curvas e inclinadas receberam revestimento de pintura termoplástica dourada opaca, e abrigam nichos de vidro jateado, guarnecidos de objetos de arte. As formas dão a impressão de aumentar o espaço, além de favorecer o conforto acústico.


As duas salas menores evocam o logotipo do banco, com degradês de azul acinzentado em uma e painel da mesma cor, em tom mais forte, na outra. O fechamento é feito por um jogo de paredes acústicas, móveis e lisas, pintadas de branco, sem nenhuma articulação aparente, e que, acionadas eletricamente, deslizam sobre trilhos invisíveis presos ao teto, transformando os ambientes. Um pouco isolada, com paredes curvas revestidas de couro branco, a pequena sala de almoço da presidência recebeu tratamento contemporâneo especial. Dobras se desprendem das paredes, sublinhando as curvas; a menor delas transforma-se em aparador.


A estrutura metálica proposta para integrar o terraço à área de recepção dá continuidade à fachada do edifício. Ela fica presa ao teto, uma vez que o piso da varanda não suportaria seu peso e o do novo sistema mecânico para a limpeza das vidraças.


Para evitar a absorção de ruídos, a cobertura do terraço recebeu tratamento acústico especial e as paredes cegas foram recobertas por painéis microperfurados de carvalho, que possuem também função estética. O piso foi revestido por réguas de pedra bege opaca, com 20 centímetros de largura, tratadas e colocadas como o assoalho dos interiores. A mesma pedra foi colocada nos parapeitos das janelas e nas aberturas da fachada.



Elizabeth é autora dos projetos das cadeiras, poltronas, mesas moduláveis e carrinhos móveis para estocagem de mesas desmontáveis.



Texto resumido a partir de reportagem de Éride Moura
Publicada originalmente em PROJETODESIGN
Edição 314 Abril de 2006

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Irmãos Campana no Museu Vitra

O Vitra Design Museum, abriu suas portas em 1989, estruturado no primeiro edifício europeu de Frank Gehry. O museu nasceu com um acervo de criações de alguns grandes nomes do Design para a empresa, como Charles e Ray Eames. Conforme o acervo crescia,veio a idéia de criar um museu público do design de móveis.
Hoje o complexo conta, além do prédio de Gehry, com projetos assinados por Zaha Hadid,Tadao Ando, Citterio, Alvaro Siza e Nicholas Grimshaw.
Desde então, o programa de exposições conta com nomes que colocaram o museu em posição de destaque no cenário mundial, como LeCorbusier, Frank Lliyd Wright, Joe Colombo e Isami Nogushi. Conta também com uma das maiores coleções de móveis, com peças representando todos os estilos, desde o séc. XIX até os dias de hoje.

Atualmente, para celebrar os 20 anos do museu, acontece a exposoição "Antibodies" com os brasileiros Fernando e Humberto Campana. Os irmãos designers vem trabalhado juntos desde 1989 e, ao longo desses 20 anos, a dupla se consagrou como um dos nomes de maior prestígio no design da atualidade.
Móveis, objetos e peças de iluminação assinados pela dupla são reconhecidos mundialmente, através de publicações e exposições
como no Museu de Arte Moderna de Nova York. Além disso, eles têm suas criações fabricadas por algumas das mais renomadas empresas do mundo, como as italianas Edra e a Alessi.

A preocupação da dupla com o uso de materiais reciclados, o mix de materiais naturais e artificiais e as formas inusitadas tornam suas peças sempre atuais. Segundo eles, o material é quem vai determinar a forma e a função do objeto.
A exibição, que vai até Fevereiro de 2010, reúne fotos, protótipos, filmes e entrvistas, além, é claro, de mais de 80 criações da dupla, entre móveis, objetos e luminárias.


Fonte e fotos: http://www.design-museum.de

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Balzaquianas...... um pouquinho de Comportamento, Cultura e História !!!!

Há quem empregue a palavra balzaquiana de forma pejorativa e até negativa.

Mas, na realidade, é com 30 anos que as mulheres chegam ao seu ápice: mais maduras, realistas e vividas, elas esbanjam sensualidade e realização.

Elas são mais maduras, sensuais, menos tímidas, mais realistas e, principalmente, vividas. As balzaquianas, como ficaram conhecidas as mulheres de 30 anos, já suportaram muitos preconceitos pelo estigma que essa palavra trazia. Com tom pejorativo, muitas vezes eram rotuladas como "balzaquianas encalhadas", já que, antigamente, para se viver um romance era preciso ter no máximo uns 20 e poucos anos.

O escritor francês Honoré Balzac (1799-1850), que viveu no início do século XIX, foi o primeiro a falar da incompatibilidade de casais e trazer à tona a discussão sobre a idade feminina. Foi ele quem considerou as de 30, mulheres no ápice da sua vida sexual, que conhecem como ninguém a arte de seduzir e encantar, e têm muitas histórias para contar.

Como na adolescência, a mulher desabrocha depois dos 30 anos. Adquire um ar mais sensual e os hormônios, mais harmonizados, borbulham diferentes. A pele tem outra textura, o cheiro fica mais forte e elas, mais sensíveis. As balzaquianas realmente vivem um florescimento de valores intelectuais e espirituais. É uma conjunção imbatível: elas aliam belos dotes físicos, a maturidade pessoal e encontro espiritual. Mas, há uma mudança no padrão das 'balzacas'. Diferente do início do século XIX, quando Balzac escreveu seu livro e trouxe uma nova realidade para a sociedade, hoje se vê esse período mais alongado, com mulheres de 40 e 50 anos vivendo na sua plenitude. Elas se cuidam mais e têm a possibilidade de fazerem uma manutenção física melhor. Fora a experiência de vida, pois o tempo é uma grande escola para quem quer aprender. E além de bonitas, elas têm bagagem. Parece que a vida começa aos trinta. Ou pelo menos um novo sentido de vida, aonde as dúvidas vão se modificando, os medos são substituídos e os valores aperfeiçoados. E como já dizia Balzac em seu livro: "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... obedece a um sentimento consciente. Escolhe... dando-se.

A mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode comparar nem apreciar... Uma mulher... se esconde sob mil véus... Afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser pudica e até embelezar-se com a desgraça", finaliza.

Mais do que um simples romance, é também uma aula de história, onde desfilam os acontecimentos de uma França pós-revolucionária, durante o governo de Napoleão Bonaparte.

O livro trata a fundo da questão do destino da mulher na sociedade e, em particular, dentro do casamento. "A Mulher de Trinta anos" contém estudos de psicologia feminina de extrema agudeza. Sua personagem principal, Júlia d`Àiglemont, é o primeiro grande retrato da mulher mal casada, consciente da razão de seus sofrimentos e revoltada contra a instituição imperfeita do matrimônio. onstitui uma etapa na história da emancipação feminina. Revela os sofrimentos da mulher incompreendida que não encontrou no casamento a realização de seus sonhos.

Balzac é um dos primeiros a focalizar o drama da incompatibilidade de casais.
Prestou um serviço imenso às mulheres, ao duplicar para elas a idade do amor. Antes dele, todas as namoradas de romance tinham vinte e poucos anos. Ele prolongou até os trinta, quarenta anos, sua vida ativa, idade que considerava o ápice da vida amorosa da mulher.

No primeiro capítulo, em uma época onde nem ao menos se sonhava com o divórcio, o pai de Júlia a alerta sobre os cuidados da boa escolha de um marido: "As moças criam freqüentemente nobres, arrebatadoras imagens, figuras ideais, e forjam idéias quiméricas a respeito dos homens, dos sentimentos, do mundo; depois atribuem inocentemente a um caráter as perfeições que sonham e nisso confiam; amam no homem de sua escolha essa criatura imaginária; porém mais tarde, quando não há mais tempo para libertar-se da infelicidade, a ilusória aparência que embelezaram, seu primeiro ídolo, enfim, se transforma num esqueleto odioso". Sobre o futuro genro ele conclui: "E um desses homens que o céu criou para tomar e digerir quatro refeições por dia, dormir, amar a primeira mulher que apareça e bater-se. Não entende a vida... não é dotado dessa delicadeza de coração que nos torna escravos da felicidade de uma mulher...". Mesmo assim nossa heroína casa-se com Vitor, oficial do exército de Napoleão, tornando-se a infeliz Sra. D'Aiglemont. Em carta para uma amiga confessa sua desilusão pelo amor: "Vais casar, Luisa. Essa idéia faz-me tremer. Pobre criança, casa-te; depois, dentro de poucos meses, um dos teus mais cruciantes desgostos será proveniente da recordação do que nós éramos outrora...".

Sobre a noite de núpcias, escreve: "Quando meu marido entrou, quando me procurou, o riso que ouvi, riso sufocado sob as musselinas que me envolviam, foi o último lampejo daquela suave alegria que animava os folguedos da nossa infância...".

Um casamento infeliz, e uma filha. A situação de Júlia parece trágica. A descrença no amor toma conta da personagem. O marido, distante espiritualmente, mantendo relações de adultério, não mais lhe pertencia. Todos os seus sofrimentos e sacrifícios para manter a falsa união passam a ser justificados em nome da felicidade de Helena, sua filha, único bem que a prendia à vida.

A tristeza de Júlia seduz um jovem inglês. Artur, que promete o amor perfeito que seu verdadeiro marido nunca lhe proporcionara. Ambos passam a viver um amor irrealizável, o dever do casamento proíbe Júlia de concretizá-lo. "Não quero ser uma prostituta nem aos meus olhos nem aos olhos do mundo. Se não pertenço mais ao Sr. d'Aiglemont, também não pertencerei a nenhum outro". As barreiras morais da época condenam-na a infelicidade eterna.

Pode-se ver, no livro, a tradicional cena em que o amante, surpreendido pelo retorno do marido, esconde-se no armário. Mas, aqui o desfecho é trágico, chegando a ser cômico, pois para salvar a honra da amante, Artur, depois de Ter os dedos esmagados pela porta do quarto de vestir, corre para o peitoril da janela e, morre congelado pelo frio da noite parisiense. O segundo amor de sua vida termina, as trevas invadem seu coração. Júlia, agora com 26 anos, não encontra alegria nem mais em sua filha.

Ela explica sua angústia: "O casamento, a instituição sobre a qual se apóia hoje a sociedade, só a nós faz sentir todo o seu peso: para o homem a liberdade; para a mulher os deveres. Devemos consagrar aos homens toda a nossa vida, eles nos consagram apenas raros instantes... o casamento, tal como hoje se pratica, parece-me ser uma prostituição legal. Daí nascerem os meus sofrimentos. Mas, entre tantas criaturas infelizes... só eu sou a autora do mal, porque quis o meu casamento."

Ao, finalmente, chegar aos trinta anos Júlia conhece o Sr. Carlos Vandenesse, que nos introduzirá às idéias do que viria a ser considerada uma mulher experiente, uma mulher balzaquiana: "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... Com efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios que tem a fazer. Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra quer tudo aprender... Para uma jovem seja amante, precisa ser muito corrompida, e então é abandonada com horror, enquanto uma mulher possui mil modos de conservar a um tempo seu poder e sua dignidade... A jovem... acredita ter dito tudo despindo o vestido; mas uma mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser púdica e até embelezar-se com a desgraça".

A paixão de passar a freqüentar o coração dos dois, que se tornam amantes, sob o nariz do omisso d'Aiglemont. Júlia tem mais filhos. A trama familiar continua. Mas o fundamental é que estão lançados os fundamentos das idéias de um relacionamento moderno, que respeita o direito da mulher de ser feliz, antes mesmo da mudança nos valores impostos pela coletividade.

Agora a mulher está livre para amar a quem realmente demonstre merecedor de seu amor, está livre do estigma do peso da idade e, tudo isso se deve em parte a um nome, Honoré de Balzac.

Escrito no início do Século XIX, "A Mulher de Trinta Anos" aborda tema que continuam atuais até os dias de hoje, sentimentos que não se apagam com o tempo, presentes em todas as sociedades humanas, em todos os tempos, que garantem a universalidade de sua obra. Um grande clássico da literatura. Indispensável a todos os que querem se aprofundar na compreensão do "ser mulher"!



Texto de Honoré de Balzac -Escritor Francês do século XIX
fonte: http://diegocarloszanella.blogspot.com













Must Have dos Saldos de Inverno

Para a maioria das meninas aqui da Europa essa é a época mais esperada do ano. De 7 de janeiro até 27 de fevereiro acontecem os saldos de inverno. Peças com descontos de até 70% enlouquecem a mulherada que, apesar do frio quase polar, corre até as lojas atrás de boas compras, onde as temperaturas disparam.
Para quem quer aproveitar bem essa época, a dica é ter paciência. Além de ter que encarar os provadores abarrotados, as pilhas de roupas sempre bagunçadas, ainda tem os tais dos descontos progressivos. Por mais que você tenha paquerado aquela peça por meses, vale esperar um pouco mais, já que nas primeiras semanas os descontos são menores. Conforme as semanas passam, os valores vão caindo ainda mais e, se vc conseguir se segurar, vai arrematar peças a preços muito inferiores aos das etiquetas. Lógico que se vc esperar demais, talvez não encontre mais o seu número, por isso fique de olho! E lembre-se que nas últimas semanas fica bem difícil achar algo legal.
É claro que somos super a favor de investimentos mais altos em clássicos atemporais, como uma bolsa Chanel, ou um vestido do Reinaldo Lourenço. Mas "modices" passageiras pedem peças baratas, para que vc não sinta dor no coração na hora em que elas se tornarem sooo last season. Para essas horas, existem as chamadas fast-fashion, como a Zara e a HM, com preços mega dignos e qualidade... bem, digamos ok. E quando elas entram em saldo, é hora de se jogar!
Confira algumas peças que marcaram forte presença por aqui nesse inverno e que foram vendidas a preços ótimos: nenhuma ultrapassou os 30 Euros!

Da esquerda para a direita, de cima para baixo:
* Camiseta preta Zara com tachinhas e mini ombreiras (para mim dá para usar como micro vestido). Blusa canelada preta da Mango com manguinhas bufantes. Camiseta cinza Jennyfer com tachinhas e mini ombreiras. Camisetinha HM nude com manguinhas bufantes.
* Coletinho de paetê Pimkie. Colete de pele (fake, óbvio) da Jennyfer. Legging com acabamento que lembra couro da Jennyfer. Camisa xadrez e cinto da Pimkie.
* Jaquetinha de couro da Pimkie. Jaquetinha de couro (ou quase...), devo confessar que comprei numa feirinha por 15 Euros. Sasaco xadrez HM. Vestidinho fofo com bolsinhos da HM.
* Saia de cintura alta da HM. Jaquetinha jeans da Zara (fica bem curtinha). Short jeans da Zara com tachinhas.